Segundo Tintisona, ha necessidade de se prestar atencao para a ligacao entre o combate ao HIV/SIDA e a ma nutricao, uma vez que um seropositivo necessita de uma alimentacao regrada e rica.

‘Isto porque o HIV/SIDA é um problema de imunodeficiencia, que em caso de ma nutrição piora a situacao do doente’, explicou.

A fonte reconhece, no entanto, que uma boa nutricao não cura a SIDA, porem constitui um acto terapêutico fundamental e complementar ao tratamento anti-retroviral.

‘Uma boa nutricao ajuda a manter e melhorar o estado de saúde de quem vive com o HIV/SIDA, impedido a contraccao de infeccoes oportunistas, bem como melhorando a qualidade de vida dos pacientes’, disse.

Assim, a coordenadora do projecto DREAM defende que os doentes que estao a tomar o medicamento anti-retroviral precisam de subsidio alimentar.

Para a Comunidade Sant’Egidio, a terapia nutricional tem um espaço importante no tratamento e prevencao do HIV/SIDA, dai o programa DREAM a ter incluído no seu percurso de prevencao e terapêutico como parte integrante da sua intervencao.

‘É preciso ter presente a necessidade de os doentes em tratamento anti-retroviral terem uma boa alimentacao, porque o SIDA é uma doença de imunodeficiencia e esta ligado a nutricao, porque se for ma a doença piora’, disse.

Esta questão da ligacao da SIDA e nutricao será debatida no próximo dia 10 de Maio, na cidade de Roma, na Itália, na 5/a Conferencia Internacional DREAM, que vai decorrer sob o lema ‘Viva Africa Viva: Derrotar o SIDA e a ma Nutricao’.

Segundo um comunicado enviado a AIM, os trabalhos da conferenvcia irão focar a importância do papel da luta contra a ma nutricao no quadro de uma resposta aos problemas colocados pela epidemia do SIDA em Africa.

Participarão da conferencia 21 ministros da Saúde ou seus representantes de Moçambique, Angola, Costa do Marfim, Guine-Bissau, Quénia, Libéria, Madagáscar, Malawi, Nigéria, Republica Democrática do Congop, Guine-Equatorial, Senegal, Togo, Uganda, Gabão e Lesotho.