HomeDREAMCanal de Moçambique – XI curso pan-africano de formação para operadores sanitários de HIV-Sida
04
Set
2007
04 - Set - 2007



Maputo (Canal de Moçambique) – Maputo acolhe entre os dias 6 e 14 de Setembro, o 11.º Curso pan-africano de formação de operadores sanitários que trabalham na área do HIV/Sida e na terapia anti-retroviral, organizado pela Comunidade de Sant´Egidio, em Maputo.
De acordo com Paola Rolleta, assessora de imprensa da Sant´Egídio, o curso é totalmente gratuito e está dividido em vários módulos nos quais, uma parte será teórica e outra será prática, para cada um dos operadores sanitários.
O principal objectivo é a formação e a capacitação de pessoal sanitário para o conhecimento da etiologia, diagnóstico clínico bem como o tratamento das infecções do HIV/Sida. Neste curso, será particularmente aprofundada a metodologia do programa DREAM.
A fonte acrescenta ainda que neste curso, para além dos operadores do programa DREAM em Moçambique e em outros países, participam médicos e outro pessoal sanitário das Direcções Provinciais de Saúde (DPS) oriundos de muitas províncias moçambicanas e dos hospitais centrais de Maputo, Beira e Nampula.

DREAM-Reforço Medicamentoso contra o HIV/Sida e a má nutrição

O programa elaborado e implementado pela Comunidade de Santo Egidio, põe uma grande ênfase na formação, trabalhando exclusivamente com pessoal local: médicos, técnicos de medicina, enfermeiros, biólogos, técnicos de laboratório, farmacêuticos e activistas. Desde 2002 o programa DREAM tem treinado mais de 2.500 operadores sanitários, entre médicos, técnicos de laboratório, coordenadores de centros, farmacêuticos, operadores domiciliários e activistas.
Os mais de 200 participantes provêm de todas as províncias de Moçambique, e de vários países, entre os quais aqueles onde já está implementado o programa DREAM: Malawi, Nigéria, Quénia, Guiné Conacry, Angola, República Democrática do Congo, Camarões, Costa do Marfim, Guiné Bissau, Burundi e Vietname.
Um dos módulos do curso é dedicado especialmente aos activistas, que este ano provêm de Moçambique, Malawi, Angola e Guiné Conacry.
Para eles, estão previstas aulas focando a sua tarefa de assegurar a monitoria da terapia, através de frequentes visitas domiciliárias, que servem também para garantir apoio humano e psicológico.
No caso das mulheres grávidas, as aulas são dedicadas ao aconselhamento nutricional, à preparação correcta do leite artificial, à recomendação do uso do filtro para água e à explicação das medidas de higiene a tomar.
Os activistas promovem autênticas e continuas campanhas de informação pública sendo moradores do bairro onde actuam. Como diz Ana Maria Muhai, um activista moçambicana da Associação Mulheres para o DREAM: “Hoje os meus vizinhos me chamam “ambulância”. Vêm a minha casa a toda a hora. Quando alguém está doente, batem à minha porta, até à meia-noite, para pedir conselhos, para pedir ajuda”, afirma.
Ainda de acordo com Rolleta, “cerca de 500.000 pessoas em todos os países africanos onde estamos presentes têm beneficiado das actividades do DREAM”.
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